domingo, 28 de março de 2010

Em jogo de 7 gols e 4 erros, venceu quem não errou por último

Por Gustavo Quattrone

Expulsões, garra, superação e muitos gols, foram 7! Assim foi o clássico de ontem entre Corinthians e São Paulo. O Timão começou melhor na partida, dominou por completo o meio de campo e aos 15 minutos criou a primeira grande chance da partida. Após cobrança de escanteio de Dentinho, abola carimbou duas vezes a meta são paulina e Willian ainda obrigou Ceni a realizar uma grande defesa.

O Tricolor ainda comemorava o gol que não entrou quando aos 18’, Elias tabelava com Ronaldo e abria o placar. Brilhante tabela, Lindo GOL! O Tricolor ainda era dominado, mostrava-se impotente devido ao seu meio de campo que parecia dormir em campo. Aos 35, Danilo amplia a vantagem.

Logo na saída de bola, Washington se atrapalhou e perdeu a bola para o adversário. Na tentativa de recuperá-la fez falta em Dentinho que, mais uma vez de forma maldosa, cotovelou o são paulino. Resultado, ambos foram banhar-se mais cedo.

Ainda no primeiro tempo, Dagoberto fez boa jogada pela lateral e deu o gol de presente para Jean. Fim de primeiro tempo, 2 a 1 Timão.

Na volta dos vestiários, logo aos 7’, Roberto Carlos corou falta e vergonhosamente Rogério Ceni falhou... não, não... engoliu um frangaço! Tudo parecia definido. O São Paulo não dava reais mostras de reação. Porém aos 29 da etapa final Rafael (que substituiu Felipe, machucado) retribuiu a Falha do penta campeão. Rodrigo Souto aproveitou a batida de roupa e diminuiu a vantagem, 3 a 2.

Rafael estava em um dia tão gentil que novamente colaborou com o gol de empate Tricolor que viria aos 37. O goleiro saiu caçando borboletas em cruzamento vindo da direita e Souto marcou seu segundo.

Iarley, aos 40’, substituiu Ronaldo (que já não mais aguentava nem o peso de suas chuteiras). Aos 44, Iarley arriscou jogada pela esquerda e bateu cruzado.  Alex Silva, com todo seu faro de gol, tentou desviar de cabeça, infelizmente conseguiu, mas marcou um belo gol contra. Era a virada Alvinegra e o fim do jogo.

Caius Iulius Caesar

Por Denis Quattrone

Esse é o nome em latim de Caio Júlio César que, como comandante militar, foi colocado no mesmo nível de brilhantismo de Alexandre, o Grande ou Napoleão. Júlio César foi bem sucedido em todas as suas campanhas; a sua versatilidade permitiu-lhe vitórias em batalhas, cercos e guerrilhas, baseadas numa disciplina rigorosa e no amor que os soldados lhe tinham, bem como no uso inovador que dava à cavalaria romana.

Já como político romano, Júlio César foi bem mais polêmico. Com sua maneira rígida de governar, fez muitos desafetos e terminou assassinado numa reunião do senado. Entre estes desafetos estavam Marco Júnio Brutus e Caio Longino Cassius, até então seus antigos amigos. Daí surgiu a frase imortalizada na peça de Shakespeare: "Até tu, Brutus?"

E no fim de semana histórico para os milaneses e romanos, outro Júlio César foi o destaque. O Império Romano atacou impiedosamente e derrubou a muralha de Milão. A atual líder do campeonato, Internazionale, caiu no Estádio Olímpico de Roma diante de 72.000 espectadores e agora vê sua hegemonia ameaçada por 1 ponto de diferença para a Roma. O time da casa pressionou desde o início e contou com falha do goleiro da Inter, Júlio César, para abrir o placar. Que ironia da história, Júlio César em pleno coração do Império Romano ajuda a associação esportiva da lendária cidade a dar grande passo ao triunfo daquela batalha! Mas como todo grande guerreiro, esse Júlio César mostra que é bravo e valente e evita um vitória maior por parte dos adversários, com boas defesas durante o jogo, porém não consegue impedir a derrota de sua equipe por 2 a 1.

No outro clássico entre milaneses e romanos, a segunda representante do Império Romano, Lazio, empatou com o Milan e ajudou o lendário império a se destacar na tabela do certame.

Agora o Milan cai para terceiro, a Roma sobre pra segundo e a Internazionale ainda lidera, mas com menos folga. Restando apenas sete rodadas para o fechamento do campeonato, a disputa ganha em emoção e em rivalidade.

sábado, 27 de março de 2010

Lacio versus Lombardia

Por Denis Quattrone

Este sábado e domingo prometem. O campeonato italiano apresenta dois clássicos envolvendo duas regiões famosas na Itália.

Região do Lacio versus Lombardia. Sábado jogam no Estádio Olímpico de Roma, Roma x Internazionale. E no domingo, em San Siro, jogam Milan x Lazio. Vale ressaltar que estes dois jogos envolvem os três primeiros da classificação do nacional. Milan e Roma torcem para que uma combinação de resultados de seus jogos, possa diminuir a distância de ambos para a tetracampeã e líder Internazionale, clube que luta pelo quinto título consecutivo.

Segundo a lenda, Roma foi fundada em 753 a.C. por Rômulo e Remo. Já Milão foi fundada sob o nome de Mediolanum pelos Insubres, um povo celta, que perderam o domínio da cidade anos mais tarde para, nada mais nada menos do que os romanos em 222 a.C.

Romanos e milaneses duelarão neste fim de semana, para marcar história mais uma vez. Faltando oito rodadas para o final do campeonato, esta pode ser a última chance de uma aproximação na liderança da tabela.

A Cidade Eterna, que se estende pelas margens do Rio Tibre, conseguirá vencer a hegemonia de longa data construída pelos bravos guerreiros de Milão?

domingo, 21 de março de 2010

O dia foi da 3ª idade



Por Gustavo Quattrone
Sábado de Sol (20/03), Palmeiras e Ponte Preta enfrentaram-se pela 15ª rodada do Campeonato Paulista 2010. Após primeiro tempo alviverde, com impecável exibição do experiente Eduardo Martini (31). Na volta para o segundo tempo, Seu Finazzi (37) saiu do banco para vencer o jogo para a Macaca.
Na segunda etapa, tomado pelo nervosismo devido à bola negar-se a entrar, o verdão jogou-se inteiramente ao ataque, deixando espaços para contra-ataques ponte pretanos. Porém, foi de uma cobrança de escanteio que Diego abriu o placar após cabeçada na trave do Seu Finazzi. Apenas 6’depois, aos 38, o veterano Finazzi recebe cruzamento vindo da esquerda, conta com a falha de Armero e marca. Ponte 2, Palmeiras 0.
E se não fosse a, recentemente ofuscada, estrela de São Marcos (36), o resultado poderia ser ainda pior para o Palestra. O penta campeão defendeu sem dar rebote a cobrança de pênalti dele, novamente ele... Seu Finazzi.     

domingo, 14 de março de 2010

Com muito funk e ‘É o Tchan’, Verdão quebra invencibilidade santista



Em jogo de 7 gols, Robert marca 3 e Verdão volta com 3 pontos na bagagem

Por Gustavo Quattrone
O jogo começou corrido, porém quem corria mais eram os palmeirenses, que corriam atrás da molecada santista. Após abrir 2 a 0 (Pará e Neymar) logo no começo da partida – e dá-lhe funk na comemoração dos gols. Porém os jovens peixinhos relaxaram, menosprezaram a equipe alviverde com dribles à mais e objetividade à menos.
O Verdão respondeu com o antídoto certo! Ainda na primeiro tempo, o matador...Robert, o  matador  de torcedores frágeis do coração marca 2! E em resposta ao funk... Armero, Diego Souza, Robert e Ewerthon ressuscitam o ‘É o Tchan’. Armero encarregou-se de ser o Jacaré e foi requebrando até o chão.
No segundo tempo os meninos pagaram por todos os gols perdidos na primeira etapa. Diego Souza vira, mas Madson empata rapidamente. Neymar mostra mais uma vez sua inexperiência e é expulso após dar botinadas seguidas em Léo e Pierre (se o garoto mostrasse em campo, metade do que se julga ser...aí sim teríamos alguém melhor que Pelé).
Lincoln faz sua estreia e mostra alguma habilidade e muita vontade de vencer. Em uma de suas mostras de garra, ele toma a bola próximo ao círculo central, solta de lado para Robert e... não... não é possível! GOOLAAAAAAAÇO! Era a virada alviverde e um maravilhoso chute da intermediária. E na comemoração, mais uma dancinha!
E para os desatentos, o grande Robergol marcou TRÊS! Hoje tem PEDIDO DE MÚSICA NO FANTÁSTICO!
Palmeiras 4 (É o tchan tchan tchan tchan), Santos 3.          

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mamma Mia!

Por Denis Quattrone

Esta semana surpreendeu pelos jogos da Copa dos Campeões da UEFA, o Real Madrid que decepcionou pelo empate em casa contra a equipe do Olympique Lyon desclassificando assim o time madrilenho, e pelo jogo que mais me impressionou ocorrido na Inglaterra, mais precisamente no Estádio Old Trafford, onde Manchester United e Milan duelaram com cerca de 75.000 torcedores presentes.

Pra quem não sabe, o jogo foi válido pelas oitavas de final deste torneio, o clássico do velho continente empolga pela tradição de ambas as equipes. No primeiro jogo em San Siro, Milão, o time visitante venceu por 3 a 2. Excelente vitória por se tratar de fase mata-mata. Quarta-feira passada, o jogo de volta reservou uma surpresa para os amantes do futebol. O clube italiano precisando da vitória, tinha a necessidade de jogar pra frente, mas encontrou um inglês nascido em Liverpool exibindo muita raça e determinação. Wayne Rooney, atacante do time da casa, que assinalaria dois gols e ajudaria sua equipe a derrotar os milaneses por 4 a 0, avançando assim para a próxima fase da Copa.

Um jogo histórico marcado pela estratégia do mais bem sucedido técnico da Europa, Sir Alex Ferguson, exercendo forte pressão sobre o time italiano, treinado pelo brasileiro Leonardo. Covardia confrontar o currículo dos dois como treinadores. Ferguson com uma constelação de títulos europeus e mundiais ao passo que o brasileiro em sua primeira temporada como técnico, tenta tirar a hegemonia da Internazionale no Campeonato Italiano.

Para este último treinador, resta apenas o campeonato nacional, pois já fora também eliminado da Copa da Itália. Para a torcida rubro-negra fica a expectativa de ver o Milan campeão ainda este ano ou assistir seu arqui-rival, Internazionale, comemorar seu quinto título nacional consecutivo.

terça-feira, 9 de março de 2010

Não basta xingar, bom mesmo é esculhambar


Já que o amendoim está caro, só restou-lhes reclamar...
Por Gustavo Quattrone
Noite levemente úmida, noite de Palmeiras e Sertãozinho. O mandante em busca de livrar-se de uma crise que já se arrasta desde o ano passado. O visitante em busca de permanecer na divisão de elite do Campeonato Paulista. Nos bons tempos; uma partida para ir com a família – mãe, pai, vô, vó, cachorro - , afinal é vitória na certa. ERRADO.
Primeiro tempo feio, feio não... horrível! 1x1, sem grandes emoções. E o amendoim... quem sabe com ele o jogo se torne mais interessante. Que nada, R$ 4,00 por um Mini-saquinho? Prefiro o jogo ruim.
As equipes descem aos vestiários e retornam após 10 minutos. Bola rolando novamente. Mas rolou por apenas 5’, pênalti Sertãozinho. Marcos no centro da meta, Ricardo Lopes corre... bate... GOL. Silêncio no estádio.
Silêncio que dura pouco. Como um trovão que precede a tempestade, a torcida privada de comer seu amendoim começa a rasgar ‘carícias’ à Antonio Carlos Zago, treinador do alviverde acolhido. “Seu... seu... safado! Filho *&#$@. Pilantra, vai *^$% @#*&^!” e daí pra pior.
Em nenhum momento o treinador mostrou-se desconcentrado pelas ‘sutilezas’ à ele oferecidas. Até que um dos enfurecidos pela falta de amendoim levanta sua voz em meio à multidão com um inconfundível sotaque nordestino: “Seu preconceituoso sem vergonha da peste rapai!”. Xiiiiiiii, aí não! Em frações de segundo Zago fitou-o diretamente. Nada falou, porém seus olhos tudo disseram!
A partida rolava, Lenny foi substituído. “Oh Lenny ...Vi*d%, o Lenny Vi*d%...”. Com as entradas de Willian, Ivo e Daniel aequipe virou a partida. Mas nem assim o valor do amendoim diminuiu. A partida terminou com músicas oferecidas especialmente à Lenny, Robert e Belluzo. A partida foi um verdadeiro show musical, ainda que com duras e exageradas críticas .
O que a falta de um simples amendoim não faz hein?

domingo, 7 de março de 2010

Será que vale a pena levar?


Ronaldo, R.Gaúcho, R. Carlos; os 3 problemas pesos na consciência de Dunga
Por Gustavo Quattrone
Por parte da mídia, a pressão é explícita. Porém Dunga parece ter dado sua palavra; “...não me induzam ao mesmo erro” – disse referindo-se à convocação de Ronaldo por Parreira, na Copa do Mundo 2006. Na seleção do atual treinador, foram testados 89 jogadores. Porém Roberto Carlos e Ronaldo (atuais galácticos do Parque S. Jorge) jamais participaram do grupo. Já Ronaldinho Gaúcho, não soube aproveitar as chances que teve.
Ricardo Teixeira convocou Ronaldinho para as Olimpíadas da China, contra a vontade de Dunga. O jogador não rendeu o que se esperava e a seleção conseguieu apenas a medalha de prata. Parece que apenas agora (2 ou 3 meses atrás), Gaúcho resolveu jogar o parte de seu futebol dos tempos de Barça. Porém, ao que tudo indica, ele assistirá a Copa no sofá de sua casa, em Milão.
Ronaldo e Roberto Carlos, não foram sequer cogitados. O segundo chegou dizer que parte desse esquecimento, deveu-se à Galvão Bueno. Para o lateral esquerdo, as exageradas críticas de Galvão acabaram com suas chances de voltar a vestir a amarelinha. Galvão culpou principalmente R. Carlos pela derrota de 1x0 para os franceses nas quartas de final da última Copa(2006). No lance do gol, R. Carlos arrumava seus meiões enquanto Henry marcava o único gol da partida.
Galvão também se indispôs com Roque Júnior (zagueiro da Copa de 2002) que chegou bateu boca com o narrador durante um treino. Para Roque, Galvão pegava em seu pé a cada bola que chegava.
Já Ronaldo está um pouco mais conformado. O jogador ficou muito tempo parado, devido à mais uma lesão no joelho. Além disso, está bem acima de seu peso ideal. Antes de Ronaldo, estão Luis Fabiano, Nilmar, Robinho, Adriano.
Pode-se dizer muito sobre a seleção de Dunga, porém não há como chamá-lo de incoerente. O treinador manteve a mesma base desde sua primeira convocação. Agora é tarde para novidades, o grupo está fechado.